domingo, setembro 24, 2006

Um ano.


Cara, um ano. (foi por isso que eu reativei isso aqui)
Hoje faz um ano que eu vi ela de perto. Chorei, gritei, pulei, enfim, fiz tudo que fãs histéricos fazem.
Apesar de eu realmente ter que admitir que eu já nem gosto dela taaaanto assim, eu nunca vou esquecer o dia 24 de setembro de 2005. Eu ainda vou contar pros meus netos, que quando eu tinha 15 anos, eu realizei um sonho, e fui no show de uma cantora canadense que eu era muuuito fã.
Sim, claro, a gente tem vários ídolos na vida. Por exemplo, quando eu tinha os meus 7 anos, meu quarto era lotado de pôsteres de Sandy & Júnior, eu fui em dois shows deles, mas não foi a mesma coisa, afinal, eles são brasileiros também, e você sabe que eles voltam. Lá nos meus 8, 9 anos, quando a fase Sandy & Júnior foi passando, veio a fase Chiquititas. Meu quarto era cheio de pôsteres delas, meu aniversário de 8 anos foi de tema delas, e, claro, eu também fui no show. Mas não, ainda assim não foi a mesma coisa.
Então, com 12, 13 anos, veio a fase Avril Lavigne. E foi a que mais durou. Atualmente, eu não me considero mais uma super fã. Depois que ela veio no Brasil, encerrou a Bonez Tour, e 'entrou de férias' pra preparar o cd novo, eu confesso que eu enjoei. Ela sumiu da mídia, começaram a correr boatos de que ela estivesse grávida, ela só aparecia agarrada com aquele Derick nojento do sapato de palhaço. E se casou com ele. Pra mim, acabou aí.
Tá, tudo bem, talvez quando o cd novo sair (se é que ele vai sair mesmo), eu volte a gostar dela, mas não vai mais ser a mesma coisa.
Agora, independente de ela ser a Avril Lavigne, que todo mundo tanto insiste em criticar, em dizer que odeia, e tal, para, e pensa em um ídolo. Só isso, um ídolo, alguém que você admire muito, muito mesmo, independente do que ele faz. E esse ídolo não é brasileiro, ou seja, não vai ser todo dia que você vai ter a oportunidade de ir num show dele. E então, você fica sabendo que ele vai fazer quatro shows no Brasil, e essa pode ser a sua única oportunidade de vê-lo de perto. Concorda comigo que você moveria céus e terra pra conseguir assistir a um desses shows? E ficaria abobado de tanta felicidade? Pois então, foi isso.
Eu fiquei sabendo dos shows em abril, eu acho, e nem pensei duas vezes pra afirmar que eu ia, antes mesmo até de conversar com meus pais. Tive que juntar meu dinheiro, pedir dinheiro pra papai, vovó, e mamãe. E tive que arranjar companhia, o que foi o mais difícil, porque eu não ia parar num show de 10 mil pessoas, no Rio de Janeiro, sozinha. Eis que me surge o Marcelo, que viu o meu apelo em alguma comunidade do orkut, e me falou que tava organizando uma van pro pessoal de JF que ia no show. Com muito custo, e depois de um rolo danado pra conseguir comprar os ingressos, finalmente, no dia 24 de setembro de 2005, às 9:00 da manhã, lá estávamos nós, dentro da van, a caminho do Rio. Chegamos na Praça da Apoteose às 14:00 (depois de passar na cidade da Universidade Rural, que eu esqueci o nome, pra pegar os ingressos com a tia da Karine, e de parar pra almoçar), e ficamos esperando os portões abrirem, lá na frente, sendo esmagados por muita gente, debaixo daquele sol infernal do Rio. Mas eu tava feliz, rindo que nem uma retardada. Finalmente, às 18:00, os portões abriram, eu fui uma das primeiras a entrar, e saí correndo que nem uma doida, até chegar na frente do palco. Ninguém consegue imaginar a minha felicidade. 1 hora e meia depois, começou o show de abertura, do Leela, e na hora que eu vi como a Bianca tava perto, foi que eu acordei, que dentro de pouco tempo, ELA estaria ali também, pertinho de mim. Então, finalmente, ela entrou no palco, ao som de Sk8er Boy. 10 mil pessoas atrás de mim, pulando, e eu paralizada, sem saber o que fazia, se ria, se chorava, eu só olhava pra ela, com cara de abobada. Aí a mongoloidez temporária passou, e eu começei a pular, pulei, pulei, gritei, cantei, chorei... enfim, me esbaldei. E eu ainda insisto que ela deu tchauzinho pra mim.
O show acabou, eu até tentei ficar lá depois, pra ver se eu conseguia ver ela entrando no carro que tava atrás do palco, mas os seguranças expulsaram todo mundo. Ah, mas eu tava feliz assim mesmo.

Enfim, foi isso. Ela pode ser a Eivril Lavagina, ou a Avril Lavigne, mas o que importa mesmo, é que eu realizei um sonho. Ponto.

sábado, setembro 23, 2006

De volta.

Então, eu tinha desativado o blog, mas resolvi voltar. Talvez ele ainda tenha um futuro, talvez não. Não depende só de mim.
Desativei por um único motivo: são poucas as pessoas que vinham aqui, até aí tudo bem. Mas tinha gente vindo aqui com intenção de me ferrar, baseado no que eu tava escrevendo. Aí na hora da raiva eu nem pensei duas vezes.
E eu resolvi reativar isso daqui também por um motivo especial, mas que não vem ao caso agora.
Vamos ver se agora eu consigo escrever o que me dá na telha, sem ter ninguém me pentelhando, e ligando pra minha casa pra tirar satisfação. A internet é pública, sim. E eu divulgo O QUE EU BEM ENTENDER sobre a minha vida. Você só lê se quiser.
Sim, eu faço merdas, como todo mundo. Mas pode ter certeza de que elas não estarão por aí dando sopa no fotolog, blog, orkut ou myspace. Pode vasculhar tudo, eu deixo.

Talvez isso vire um blog de verdade agora, porque eu ando com muita preguiça de ficar escrevendo crônicas. Então, se eventualmente, em alguma aula chata de biologia ou produção de texto, eu acabar escrevendo alguma coisa prestável, eu posto aqui. Eu só costumo ter inspiração pra escrever dentro do ônibus, e como eu tô indo de carona pra aula, a minha inspiração foi pro beleléu.
Se me deixarem continuar com o blog, amanhã eu faço um post especial de um ano.

Grata.