terça-feira, novembro 04, 2008

Sobre amigos que vão pra longe.

Então, eu nunca tinha tido que me acostumar com a ausência de amigos que se mudam de cidade. E esse ano isso me aconteceu três vezes!
Mesmo mantendo o contato pela internet, o convívio frequente faz muita falta.

Primeiro foi aquela de Governador Valadares, que apesar de mal ter um ano de convivência comigo, era como se fosse amiga de infância. Saudade de quando eu ainda ia pro Muzik sóbria, e passava na casa dela antes de ir; de ficar vendo vídeos idiotas no youtube; de ficar andando pelas ruas tomando guaraná natural, e dando boas risadas com as coisas engraçadas que ela diz; de ficar comentando sobre pessoas alheias... e tal.

Depois foi aquela amigona desde a sétima série, que tava sempre junto comigo. Pra tudo. Minha melhor amiga, eu diria (se é que aos 18 anos ainda existe o conceito de 'melhor amiga'). Que me ligava à toa, pra falar sobre nada, mesmo que a conversa fosse preenchida por silêncios eloquentes, por pura falta de assunto; que me acompanhava em qualquer balada, mesmo sabendo que ia acabar segurando vela; que me apoiou em tudo que eu quis fazer, e que tava do meu lado quando eu tava mal. Sinto falta de quando ela me chamava pra ir na rua à tarde, mesmo sabendo que eu, ao contrário dela, não passei no vestibular, e uso as minhas tardes pra estudar. Acho que essa é a que eu mais sinto a ausência.

E logo em seguida foi aquele meu amigo mala do terceiro ano, que no início só me enxia o saco, mas que acabou se transformando no meu confidente, e meu melhor amigo homem. Aquele que apesar do jeito desbocado, de falar tudo que vem à cabeça, (quase) sempre me entendia. Sinto falta de quando eu entrava na sala de aula depois do intervalo, dava um sorrisinho pra ele, e ele já entendia que tinha acontecido alguma coisa que eu queria contar, e sentava comigo nas últimas carteiras pra me escutar; e de quando ele me ajudava, pra eu não falar merda. E apesar de ter sido só no último mês dele em Juiz de Fora, sinto falta também das saídas improvisadas, todas divertidíssimas, por sinal.

Mas eu sei, que ainda existe uma chance de a Ingrid passar no vestibular da UFJF, sair de Governador Valadares de novo e voltar a morar aqui. E como minha colega de faculdade, eu espero.

Sei que em alguns finais de semana eu ainda posso colocar as fofocas em dia com a Andréa, quando ela vem nos visitar, e também nas férias. Fico feliz em saber que ela conseguiu atingir um objetico, que era a faculdade de cinema da UFF.

E sei, que algum dia o senhor Rafael Puime ainda vai vir de BH pra me visitar, pra ir pro Muzik comigo, e pra cuidar de mim de novo caso eu exceda certos limites.


Alguns amigos se vão, outros novos surgem... e quem sabe algum dia eu não me habituo com isso?

2 Comments:

Blogger Rafael Puime said...

Larga de frescura marinão.
AJAUHuahuaUHa

Também sinto sua falta baby! Um dia eu volto pra gente beber cerveja. E não, eu não vou no Musik (6). Eu sou puro demais pra essas coisas!

De qualquer forma, foi bom botar o papo em dia com a senhora ontem. E a próxima vez que eu te encontrar, eu vou te encher de porrada. ;X.

Beijos

05 novembro, 2008 07:12  
Blogger isa said...

ahahaha
você é ótima.

primeiro, obrigada por dizer na minha cara que a ANDRÉA É SUA MELHOR AMIGA.
segundo, muito pretensiosa vc ao dizer que andréa sempre ia ao muzik com vc, "mesmo sabendo que ia segurar vela".
hahaahahaha

terceiro, das três pessoas que vc descreveu, eu também morro de saudade de duas.(a terceira eu nao conheco, so...)
:)

09 novembro, 2008 18:28  

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